quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Segurança agredido por Marcelo Faria não quer revelar valor de acordo


Terminou na tarde desta quarta-feira, 1º, a pendenga judicial entre Marcelo Faria e o segurança Fabrício Lopes, de 24 anos, agredido pelo ator com uma garrafada no dia 18 de julho na casa de shows Miranda, na Lagoa, na Zona Sul do Rio. Apesar de ter sido assinado o acordo nesta terça-feira, 31, somente nesta quarta foi realmente efetivado o valor da proposta financeira por parte do artista. A cifra, no entanto, não foi revelada.

Edmilson Sobral, advogado de Fabrício, disse ao EGO que seu cliente não o autorizou a falar em números: "Ele não quer divulgar o valor da proposta, apesar de não haver cláusula de confidencialidade no acordo. Vou atender o pedido dele".
Edmilson revelou ainda que não estava de acordo com o desfecho do caso, definido por seu cliente. "Foi ele quem optou pelo acordo, é a escolha dele. Fabrício está sem trabalho e o caminho do processo, caso fosse aberto, é longo. Fabrício disse não ter fôlego financeiro para isso e finalizou a questão", disse o advogado.
Procurado pelo EGO, Fabrício reiterou nesta quarta o que havia dito na véspera e que "não falaria em valores financeiros do acordo".

Música alta pode afetar memória e aprendizagem


Pernambuco.com
 
Muitos adolescentes gostam de ouvir música alta, especialmente durante os estudos, costume que tem sido criticado pelo pais através de gerações.

Agora, cientistas da Argentina mostraram que a reclamação dos progenitores não é pura chateação: através de um experimento com ratos, eles descobriram que o som alto pode afetar a memória e os mecanismos de aprendizagem de animais em desenvolvimento.

O trabalho, publicado na revista Brain Research, foi realizado utilizando camundongos com idade entre 15 e 30 dias, o que corresponde a uma faixa etária entre 6 a 22 anos nos humanos.

"Nós usamos ratos pois eles têm um sistema nervoso semelhante aos seres humanos", disse à BBC Mundo Laura Guelman, coordenadora do projeto e pesquisadora do Centro de Estudos Farmacológico e Botânico (Cefybo) da Universidade de Buenos Aires (UBA).

Os pesquisadores expuseram os animais a intensidades de ruído entre 95 e 97 decibéis (dB) mais altos do que o patamar considerado seguro (70-80 dB), porém abaixo da intensidade de som que produz, por exemplo, um show de música (110 dB).

Concluído o experimento, eles descobriram que, depois de duas horas de exposição, os ratos sofreram danos irreversíveis nas células cerebrais.

Segundo os pesquisadores, foram identificadas anormalidades na área do hipocampo, uma região associada com os processos de memória e aprendizagem.

"Tal evidência sugere que o mesmo poderia ocorrer em humanos em desenvolvimento, embora seja difícil de provar, porque não podemos expor as crianças a este tipo de experiência", disse Guelman.

Danos
Já era sabido que a exposição ao som alto pode causar deficiência auditiva, cardiovascular e do sistema endócrino (além de stress e irritabilidade), mas Guelman afirmou que é a primeira vez que tais alterações morfológicas são detectadas no cérebro.

"Pode-se supor a partir dessa descoberta que os níveis de ruído a que as crianças são expostas nas "baladas" ou ouvir música alta com fones de ouvido podem levar a déficits de memória e cuidados de longa duração", disse Maria Zorrilla Zubilete, professora e pesquisadora da Faculdade de Medicina da UBA.

Uma das curiosidades relevadas pelo estudo é que, para as crianças, uma única exposição a ruídos altos pode ser mais prejudicial do que uma exposição prolongada.
Conclusões precipitadas
Embora o estudo cause preocupação em um cenário em que cada vez mais crianças ouvem música em alto volume através de dispositivos digitais e vídeo games, Guelman alerta para conclusões precipitadas.

Enquanto isso, cientistas argentinos acreditam que este estudo deve servir como um alerta para evitar a exposição das crianças a sons altos.

Com a descoberta, os professores, que já se queixam de como as novas tecnologias podem distrair os alunos, têm agora um novo argumento para proibir os gadgets em sala de aula.

Previdência vai cobrar do homem que agredir fisicamente a mulher

Correio Braziliense







Agora, além de irem parar na cadeia por violência doméstica, os homens que agredirem mulheres poderão ser mais uma vez levados à Justiça e, se condenados, obrigados a devolver à Previdência Social os gastos com auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte. A previdência estendeu para o âmbito doméstico as ações regressivas, nas quais o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) busca o ressarcimento de valores pagos em benefícios previdenciários resultantes de ações de terceiros.

Para marcar o ingresso da Previdência Social na luta contra a violência doméstica foi assinado, ontem, um convênio com a Secretaria de Políticas para as Mulheres e o Instituto Maria da Penha. A parceria visa o desenvolvimento de ações e políticas de proteção à mulher por meio de medidas preventivas e repressivas. “Nós estamos nos redimindo um pouco e tentando resgatar o erro maior, que é a violência praticada contra as mulheres”, disse o ministro Garibaldi Alves.

Cerca de 3% dos adultos brasileiros consomem maconha; país ocupa 17º lugar em ranking


Cerca de 7% dos adultos brasileiros já usaram maconha pelo menos uma vez na vida (cerca de 8 milhões de pessoas) e 3% da população adulta (mais de 3 milhões) afirmou ter consumido a droga no último ano. Além disso, mais da metade dos usuários, ou cerca de 1,5 milhão de indivíduos, usa a substância todos os dias. É o que mostra o 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), divulgado pela Universidade Federal de São Paulo nesta quarta-feira (1º).
A pesquisa, feita com 4.607 pessoas de 149 municípios brasileiros, indica que a experimentação da maconha ocorre antes dos 18 anos para a maioria, ou 62%, da população que já consumiu (ou ainda consome) a droga. Cerca de 37% dos usuários são considerados dependentes da substância.
Quando aplicados ao universo dos adolescentes, os resultados não são muito diferentes: 4% (o equivalente a 600 mil indivíduos) consumiram maconha pelo menos uma vez na vida, e 3% (mais de 470 mil), no último ano. Destes jovens, 17% conseguiram obter a substância na escola.
Segundo o coordenador da pesquisa, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, em 2006 existia um adolescente para cada adulto que usa maconha. Em 2012, a proporção aumentou para 1,4 adolescente por adulto, o que é preocupante.
uol

Pedreiro encontra bolsa com R$ 30 mil e devolve ao dono em Minas Gerais

Um pedreiro de 44 anos encontrou em um matagal e devolveu ao dono uma bolsa contendo R$ 30 mil que haviam sido roubados de uma distribuidora de bebidas localizada na cidade de Paracatu (482 km de Belo Horizonte).

Luzimar Andrade, que trabalha nas imediações do estabelecimento comercial, acionou a Polícia Militar mineira para a devolução do dinheiro, que seria utilizado no pagamento dos salários dos funcionários da empresa, assaltada por 4 homens armados na última segunda-feira (30).
De acordo com o tenente Michael da Silva, do 45º Batalhão da PM, a polícia foi chamada ainda durante o assalto e dois suspeitos do crime foram capturados nas imediações da distribuidora. Eles teriam confessado a participação no assalto. Outros dois homens ainda são procurados.

Silva afirmou que os ladrões provavelmente se livraram da bolsa com o dinheiro (em espécie e em cheques) no terreno baldio por conta de ela ter ficado pesada com o acúmulo de moedas.  


“Fui eu que atendi a ligação do senhor Luzimar, que trabalha próximo ao local do assalto, informando ter encontrado a bolsa. Fomos até o local e verificamos que se tratava da mesma bolsa utilizada para acondicionar o dinheiro levado da distribuidora. Ela estava muito pesada por causa das moedas, que eram muitas. Isso deve ter dificultado a fuga deles e levado ao consequente descarte do material no mato”, afirmou.

Segundo ele, a ligação do pedreiro à polícia foi feita no mesmo dia do assalto.

O oficial disse que a ação de Andrade foi elogiada por moradores da cidade e pelo proprietário do estabelecimento comercial, que gratificou o pedreiro com uma soma em dinheiro não revelada.

“Ele disse que não hesitou em devolver o dinheiro. Em primeiro lugar, afirmou que o dinheiro não pertencia a ele e, em segundo lugar, quem o perdeu certamente estaria precisando dele. Por isso ele nos ligou relatando a intenção de entregar o dinheiro ao verdadeiro dono”, disse o tenente.

Os suspeitos foram presos em flagrante e levados a uma delegacia da Polícia Civil da cidade. Posteriormente, foram encaminhados ao presídio local e estão à disposição da Justiça.
UOL