Até segunda
ordem, nada de greve. Pelo menos esta é a decisão anunciada pela Associação dos
Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Adurn), que resolveu
não acompanhar o movimento nacional iniciado na quinta-feira (17) que já
atingiu mais de 30 instituições federais de ensino superior. Segundo o
professor João Bosco, presidente da Adurn, a decisão de paralisar tomada pelo
Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN)
com quem a Adurn não possui mais ligação, seria precipitada devido o momento de
negociação com o Governo Federal. "Esta greve é intempestiva. Estamos em
processo de negociação, até o dia 25 deste mês. Por isso, apenas no fim de maio
que teremos um resultado e só então será feita uma consulta a categoria sobre a
proposta do governo", declarou o presidente.
Os avanços conseguidos junto ao governo, de acordo com Bosco, foram importantes. "Entre outras coisas conseguimos a aprovação do piso para os docentes da área de ciência e tecnologia, além da Medida Provisória com aumento salarial. Greve não tem sentido neste momento, diria eu que é até irresponsável. O adequado seria terminar a negociação", comentou o professor universitário. A MP nº 468 decreta aumento de 4% na remuneração dos docentes do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Os sindicatos ainda negociam a reestruturação das Carreiras do MS e do EBTT.
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