"Essa é a grande notícia", afirmou Pedro Chequer, coordenador da Unaids (agência da ONU contra Aids e HIV) no Brasil, sobre a curva de expansão do tratamento.
Em 2003, cerca de 400 mil pessoas tinham acesso a antiretrovirais. Em 2011, o número saltou para 8 milhões --sempre considerando os países de baixa e média renda. Apesar de ter crescido, porém, os 8 milhões representam apenas 54% do total estimado de pessoas que deveriam estar em tratamento.
"Parte dessa vitória se deve ao Brasil, que adotou uma política que contrariou muitos. E o país mantém a posição firme, apesar das condições financeiras internacionais", disse Chequer.
A América Latina é a região com cobertura de tratamento mais massiva, segundo a Unaids, alcançando 70% da população alvo. As regiões tidas como preocupantes são Oriente Médio e norte da África (13%) e Europa do Leste e Ásia central (23%).
A curva da transmissão vertical do vírus --entre mãe e bebê-- também se mostra descendente nos últimos anos.
Folha
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