quinta-feira, 5 de julho de 2012

Anticonvulsivo pode evitar evolução de Alzheimer, diz neurocientista


A neurocientista norte-americana Michela Gallagher, pesquisadora da Universidade Johns Hopkins, entusiasmou a comunidade científica neste ano ao afirmar que um remédio que já existe pode evitar o desenvolvimento do Alzheimer. Após 30 anos estudando o cérebro idoso, ela descobriu que a perda de memória é causada por uma hiperatividade no córtex cerebral. E que essa atividade pode ser controlada com pequenas doses do medicamento anticonvulsivo Levetiracetam, usado em pacientes com epilepsia.
A descoberta foi divulgada em maio em artigo publicado na revista científica Cell Press. Em entrevista exclusiva ao Terra, Gallagher explica que, se aprovado em testes clínicos, o uso do remédio para este fim será liberado em menos de cinco anos. Seria uma grande avanço contra a doença, que atinge uma população crescente de idosos, causando perda gradual de memória e de todas as funções mentais.
TERRA

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